O ENSINO HÍBRIDO NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL: UM ESTUDO DE CASO SOBRE ESTA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DAS CIÊNCIAS EXATAS, DESENVOLVIDO PELA UNESA, NO CAMPUS CABO FRIO

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Gilselene Garcia Guimarães

Resumen

Percorrer a trajetória da educação, com suas descobertas, conquistas e transformações têm demonstrado que a evolução
de estudos, observações e propostas de implementação de práticas educacionais continua desbravando caminhos que
apontam para uma nova realidade: a era digital. A inserção das novas tecnologias como ferramenta facilitadora do
processo de ensino e aprendizagem ainda está em andamento para alguns, em descoberta para outros e no anonimato para
muitos. O ensino híbrido surge fortalecido por esta nova realidade, considerando, como o próprio termo sugere, a
interação, a mistura, a combinação de duas propostas que podem se completar e/ou complementar. A apresentação desta
proposta quer evidenciar uma prática metodológica inaugurada pela Universidade Estácio de Sá, aplicada no ensino
superior, priorizando o ensino híbrido como uma das possibilidades de incorporação das metodologias ativas, o modelo
AURA. O foco desta investigação esteve voltado para o curso das Engenharias, especificamente no campus Cabo Frio/RJ.
O principal objetivo foi compreender as implicações e competências que a aplicabilidade deste método pode gerar nos
discentes, identificando quais motivações podem contribuir e qualificar este método de ensino com o foco nas ciências
exatas. O procedimento metodológico foi fundamentado nos conceitos da pesquisa aplicada, com abordagem qualitativa,
enquanto análise de impactos e competências, e quantitativa, enquanto apresentação de resultados através de gráficos e
tabelas. A escolha do estudo de caso considerou o aspecto exploratório que assumiu, a partir dos objetivos propostos,
maior familiaridade com o objeto de estudo. Para tanto foram realizadas entrevistas com os discentes e docentes, além da
aplicação de questionários. Os dois principais resultados que evidenciaram as maiores dificuldades de adequação ao
método proposto foram, a falta de tempo disponível, apesar do fácil acesso à internet e, a não adaptação ao formato on
line de aprendizagem para as ciências exatas. Como desfecho desse processo de investigação e possíveis descobertas, foi
consensual para todos, docentes e discentes, entender que a modalidade do ensino híbrido pode incentivar o processo de
aprendizagem das ciências exatas, no ensino superior, sendo o estudante capaz de aprender fora ou dentro da sala de aula,
em um ambiente mais interativo e virtualizado.

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GARCIA GUIMARÃES, G. O ENSINO HÍBRIDO NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL: UM ESTUDO DE CASO SOBRE ESTA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DAS CIÊNCIAS EXATAS, DESENVOLVIDO PELA UNESA, NO CAMPUS CABO FRIO. Revista Eletrônica Multidisciplinar de Investigação Científica, Brasil, v. 3, n. 14, 2024. DOI: 10.56166/remici.243v3n141368. Disponível em: https://remici.com.br/index.php/revista/article/view/357. Acesso em: 21 nov. 2024.
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Artigos

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