AÇÃO EXTENSIONISTA EDUCATIVO-PREVENTIVA SOBRE IMUNIZAÇÃO EM ESCOLAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
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Resumen
Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de medicina da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) no planejamento e execução de ações de extensão sobre a importância da vacinação na infância. Métodos: As atividades fazem parte das práticas da disciplina de Saúde Pública, ministrada para o segundo período do curso. Num primeiro momento, os acadêmicos realizaram uma visita ao Núcleo de Imunização (NI) de Dourados a fim de obter conhecimento técnico para analisar a realidade local, as dificuldades concernentes à vacinação, sobretudo infantil. O representante do órgão esclareceu dúvidas e, sobre a fala com o público alvo da ação de extensão, sugeriu abordagem mais simples, de maneira que conscientizasse as crianças, devido a idade dos ouvintes. A partir da autorização da Secretaria Municipal de Educação de Dourados (SEMED), foram contatadas duas escolas públicas de educação infantil e planejadas com as diretoras, as atividades de acordo com a faixa etária das crianças. As ações tiveram como finalidade a informação acerca da importância da imunização na prevenção de doenças e controle de transmissão e foi direcionada a acrianças de cinco a dez anos de idade. A ação foi realizada em três dias distintos envolvendo cerca de 470 alunos. Por meio de uma abordagem lúdica com uso de história em quadrinhos e um diálogo do tipo pergunta-resposta, a ação foi desenvolvida com linguagem adequada às nuances etárias, entrega de “pulseira do Zé Gotinha” confeccionada pelos acadêmicos, panfleto educativo e chocolate. Resultado: A atividade de extensão contou com forte adesão das instituições de ensino e interação das crianças, que ao responderem positivamente à temática demonstraram absorção das informações explanadas. Ademais, percebeu-se que a interação entre a comunidade acadêmica e a externa contribui para intervenções educativo-preventivas mais eficientes em saúde pública. Considerações finais: Para além dos aspectos relevantes alcançados, o tema ainda demanda maior discussão nos meios educacionais infantojuvenis, de modo que questões sejam esclarecidas e haja o fortalecimento do SUS como orientador das ações de saúde para a coletividade.
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