ATIVIDADE LUDO-TECNOLÓGICA: SUAS CONTRINUIÇÕES PARA A AVALIAÇÃO DIAGÓSTICA E O ENSINO DO SISTEMA URINÁRIO
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O estudo se trata de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório realizada com estudantes do 6º ano de uma escola privada de Brasília, Distrito Federal. O trabalho teve o objetivo de investigar as possibilidades da avaliação diagnóstica por meio de uma atividade ludo-tecnológica, com vistas à introdução de um conteúdo de Ciências. Para isso, foram aplicados dois questionários por meio do Google Forms. Entre os dois questionários aconteceu a montagem de um quebra-cabeça que ilustrava o sistema urinário. Essa parte da atividade ludo-tecnológica aconteceu na plataforma Jigsaw Planet. Os questionários contribuíram para a coleta de dados do estudo, que foi analisado por meio da análise de conteúdo. Os resultados obtidos evidenciaram as possibilidades que a avaliação diagnóstica possui quando aplicada de maneira sistemática e planejada, além de corroborar com o planejamento do que precisa ser mudado ou melhorado para que ocorram resultados satisfatórios quanto ao processo de ensino e aprendizagem. Além disso, ficou claro que jogos digitais podem contribuir na aplicação da avaliação diagnóstica, tornando a aula divertida e interativa.
Detalhes do artigo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Referências
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo, SP: Edições 70, 2016.
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ed. Ática, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.
CAILLOIS, R. Os jogos e os homens: a máscara e a vertigem. [Tradução Tânia Ramos Fortuna]. Petrópolis, RJ: Ed Vozes, 2017.
CAVALCANTI, E. L. D. O lúdico e a avaliação da aprendizagem: relações e diálogos possíveis. In: CLEOPHAS, M. da G.; SOARES, M. H. F. B. S. (Orgs). Didatização Lúdica no Ensino de Química/Ciências: teorias de aprendizagem e outras interfaces. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2018, p.104-115.
CLEOPHAS, M. da G.; CAVALCANTI, E. L. D.; SOARES, M. F. B. Afinal de contas é jogo educativo, didático ou pedagógico no Ensino de Química/ Ciências. Colocando os pingos nos “is”. In: CLEOPHAS, M. da G.; SOARES, M. H. F. B. S. (Orgs). Didatização Lúdica no Ensino de Química/Ciências: teorias de aprendizagem e outras interfaces. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2018. p. 33-43.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
HOFFMANN, J. Avaliar para promover: as setas do caminho. 17. ed. Porto Alegre: Mediação, 2018.
HOFFMANN, J. Avaliação Mediadora. Uma prática em construção da pré-escola à universidade. 35ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2019.
HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. [Tradução João Paulo Monteiro]. 8ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2018.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. (Org). São Paulo: Cortez Editora, 2017. 3,3Mb; e-PUB.
LEITE, B. S. Tecnologias digitais na educação: da formação à aplicação. São Paulo: Livraria da Física, 2022.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem componente do ato pedagógico. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MINAYO, M. C. S.; MINAYO-GOMÉZ, C. Difíceis e possíveis relações entre métodos quantitativos e qualitativos nos estudos de problemas de saúde. In: GOLDENBERG, P.; MARSIGLIA, R. M. G.; GOMES, M. H. A. (Orgs.). O clássico e o novo: tendências, objetos e abordagens em ciências sociais e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. p.117-42.
PORTO, M. G. C. Jogo, TIC e Ensino de Química. Uma proposta pedagógica. Recife. UFRPE, 2015. 249 f. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2015.
PRENSKY, M. "Não me atrapalhe, mãe - eu estou aprendendo". 1ª. ed. São Paulo: Phorte, 2010.
SOARES, M. H. F. B. Jogos e Atividades Lúdicas para o Ensino de Química. 2a. ed. Goiânia: Kelps, 2015.
WILLIAMS, A. D. “Jigsaw Puzzles – A Brief History”. 1997. Disponível em: <http://www.oldpuzzles.com/history.htm>. Acesso em Jul, 2023.